O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) decidiu suspender, nesta quinta-feira (11), o processo de venda da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). A medida foi tomada em resposta a preocupações levantadas pela oposição sobre a segurança de dados sigilosos dos cidadãos paranaenses, que poderiam estar em risco caso a privatização fosse adiante. O governo do estado, sob a gestão de Ratinho Junior, realizou uma audiência pública na semana passada para discutir a venda com potenciais compradores, mas agora enfrenta um impasse.
A oposição critica a venda da Celepar, argumentando que a privatização poderia resultar em novos gastos com reestruturação e contratação de pessoal especializado, além de comprometer a segurança de dados estratégicos. O conselheiro Livio Fabiano Sotero Costa, do TCE-PR, alertou que a privatização poderia se transformar em uma armadilha econômica, consumindo rapidamente o valor arrecadado com a venda. Os parlamentares que solicitaram a suspensão destacam que a Celepar é uma empresa lucrativa e essencial para a proteção das informações dos cidadãos.
Enquanto isso, o governo estadual refuta as alegações de suspensão e reafirma seu compromisso com a privatização da Celepar, afirmando que o processo segue conforme as diretrizes legais. A administração de Ratinho Junior espera realizar um novo leilão ainda este ano, enfatizando que a desestatização visa modernizar os serviços digitais e reduzir custos. A situação permanece tensa, com audiências públicas agendadas para discutir o futuro da empresa e as preocupações sobre a segurança dos dados dos paranaenses.
