Um táxi autônomo da Waymo, subsidiária da Alphabet responsável pelo Google, foi abordado pela polícia em San Bruno, Califórnia, após realizar um retorno proibido. A ação ocorreu durante uma operação policial focada em motoristas sob efeito de álcool ou drogas. Ao tentar aplicar a multa, os agentes se depararam com a ausência de um motorista humano, o que impossibilitou a emissão da infração.
O veículo da Waymo é equipado com sensores sofisticados, incluindo quatro emissores Lidar, dez câmeras e seis radares, que permitem a compreensão detalhada do ambiente ao redor. O sistema é treinado para identificar viaturas e policiais, reconhecendo sirenes e luzes para realizar paradas quando necessário. Após o ocorrido, a polícia contatou a empresa, que informou estar avaliando a situação para evitar futuras infrações.
Esse episódio destaca os desafios enfrentados pelas autoridades na regulamentação e fiscalização de veículos autônomos. A falta de mecanismos legais para multar carros sem condutor humano pode levar a revisões nas normas de trânsito e aprimoramentos tecnológicos. A Waymo deve ajustar seus sistemas para impedir manobras ilegais e garantir maior segurança nas vias.