As taxas dos DIs oscilaram em margens estreitas nesta segunda-feira, sem se afastarem muito dos ajustes da sessão anterior, com investidores mantendo posições antes do reinício do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, na terça-feira, e da divulgação do IPCA de agosto, na quarta. Durante a tarde, as taxas dos vencimentos mais longos se alinharam ao exterior e cederam, em mais um dia de queda dos rendimentos dos Treasuries. No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 13,925%, em baixa de 1 ponto-base ante o ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2028 marcava 13,235%, enquanto a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,48%. Apesar do exterior favorável, as taxas dos DIs titubeavam no Brasil, oscilando próximas dos ajustes de sexta-feira. Profissionais ponderaram que os investidores se mantinham cautelosos antes do reinício do julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. O mercado teme que o julgamento provoque novas medidas comerciais dos Estados Unidos contra o Brasil, após o presidente Donald Trump ter estabelecido tarifas sobre produtos brasileiros. Ao mesmo tempo, investidores aguardam a divulgação do IPCA referente a agosto. O relatório Focus mostrou que a mediana projetada para a inflação seguiu em 4,85% em 2025. Perto do fechamento, a curva brasileira precificava em 99% a probabilidade de manutenção da Selic em 15% no próximo encontro do Copom.