Na segunda-feira, 1º de setembro de 2025, congressistas aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram as redes sociais para criticar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em entrevista ao Diário do Grande ABC, Tarcísio afirmou que, se eleito presidente, seu primeiro ato seria conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta até 43 anos de pena por tentativa de golpe. Essa declaração provocou reações severas entre os parlamentares do PT.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), classificou a fala como um “projeto de ruptura institucional”, argumentando que Tarcísio demonstra submissão a Bolsonaro e um pacto de impunidade. Outros membros do partido, como o senador Humberto Costa (PT-PE) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), também criticaram a prioridade do governador em libertar um “criminoso” que atacou a democracia brasileira. Apesar das críticas, Tarcísio negou qualquer intenção de se candidatar à presidência em 2026.
As declarações de Tarcísio levantam questões sobre a defesa da democracia no Brasil e a possibilidade de um retorno ao poder por parte do clã bolsonarista. A reação dos aliados de Lula indica uma polarização crescente no cenário político brasileiro, onde as alianças e os discursos podem influenciar as próximas eleições. O governador, embora tenha se distanciado da candidatura presidencial, continua a ser uma figura central nas discussões políticas atuais.