O governador de Utah, Spencer Cox, revelou que Tyler Robinson, de 22 anos, suspeito de matar o ativista Charlie Kirk, não está cooperando com as investigações e não confessou ter disparado o tiro fatal. Kirk, de 31 anos, foi assassinado durante um evento da Turning Point USA na Universidade de Utah Valley na quarta-feira passada. Robinson foi detido cerca de 33 horas após o crime e enfrenta acusações de homicídio qualificado e obstrução da justiça.
Cox destacou que amigos e familiares de Robinson estão colaborando com as autoridades, mas o suspeito permanece em silêncio. O governador também expressou preocupações sobre o impacto das mídias sociais no incidente, chamando-as de “câncer” e pedindo uma reflexão sobre a responsabilidade das plataformas digitais. Ele afirmou que a investigação está em andamento e que mais informações devem surgir à medida que as acusações oficiais forem apresentadas.
A morte de Kirk gerou um clamor por unidade em meio a tensões políticas nos EUA. A viúva de Kirk, Erika, fez um discurso emocionado agradecendo aos socorristas e prometeu que a voz de seu marido permanecerá viva. Um culto em sua memória está agendado para o dia 21 de setembro no Arizona, onde Kirk residia. Sua figura polarizadora no cenário político americano continua a suscitar debates acalorados sobre ideologia e violência.