O governador de Utah, Spencer Cox, revelou que Tyler Robinson, o principal suspeito do assassinato do ativista Charlie Kirk, não está cooperando com as autoridades e não confessou ter disparado o tiro fatal. Kirk, de 31 anos, foi morto durante um evento na Universidade de Utah Valley na quarta-feira passada, e Robinson foi detido cerca de 33 horas depois do crime. Em declarações à imprensa americana, Cox destacou que amigos e familiares de Robinson estão colaborando com a investigação.
Cox também expressou preocupações sobre o papel das mídias sociais na polarização política, chamando-as de “câncer” e pedindo uma reflexão sobre a responsabilidade dos proprietários dessas plataformas. O governador mencionou que Robinson estava “profundamente doutrinado com a ideologia de esquerda”, uma afirmação que gerou controvérsia. Enquanto isso, a viúva de Kirk, Erika, agradeceu aos socorristas e prometeu que a voz de seu marido continuará viva.
A morte de Kirk, uma figura polêmica e defensor do conservadorismo nos EUA, acendeu debates sobre segurança e discurso político. Um culto em memória a Kirk está programado para ocorrer no Arizona, onde ele residia com sua família. A Turning Point USA, organização fundada por Kirk, visa promover ideais conservadores em universidades americanas e teve um papel significativo nas últimas eleições republicanas.