A senadora Susan Collins, do Maine, está respondendo a uma campanha publicitária de US$ 700 mil lançada pelo Majority Forward PAC, um comitê político associado ao líder da minoria no Senado, Chuck Schumer. Os anúncios sugerem que Collins se enriqueceu com negociações de ações durante suas quase três décadas em Washington, especialmente por sua oposição a uma proposta de proibição de negociações de ações por membros do Congresso. A campanha publicitária inclui dois anúncios que retratam Collins em situações luxuosas, insinuando que ela se beneficiou pessoalmente enquanto ocupava o cargo.
Embora os anúncios critiquem Collins por não apoiar a proibição das negociações de ações, seu escritório afirma que ela nunca comprou ou vendeu ações durante seu tempo no Senado. A defesa da senadora destaca que as decisões de investimento de seu marido, Tom Daffron, são feitas por um consultor independente e que não houve transações em sua conta nos últimos três anos. A porta-voz do Majority Forward, Lauren French, argumenta que a oposição de Collins à legislação é contrária ao desejo da maioria dos eleitores do Maine.
As implicações dessa disputa se estendem à corrida eleitoral no Maine, onde a senadora busca um sexto mandato. A expectativa é que a governadora Janet Mills entre na disputa como candidata democrata, o que poderia complicar ainda mais a situação para Collins. A crescente pressão sobre a senadora reflete um clima político tenso e a necessidade de transparência nas práticas financeiras dos legisladores, especialmente em um momento em que a opinião pública clama por maior ética nas negociações de ações no Congresso.