O subtenente Anderson Figueira, de 41 anos, foi assassinado a tiros no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (1º). Com 23 anos de serviço na Polícia Militar, Figueira foi atingido por um tiro no pescoço durante uma operação, quando sua equipe foi encurralada em uma igreja. O local apresentava um cenário devastador, com marcas de bala nas paredes e cápsulas de projéteis espalhadas pelo chão.
O governador Cláudio Castro lamentou a morte do subtenente e destacou que as forças de segurança não recuarão diante da violência crescente no estado. Figueira deixa esposa e três filhos, e seu corpo será sepultado nesta terça-feira no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, após um velório marcado para as 13h. Desde o início do ano, o estado do Rio de Janeiro já registrou 37 assassinatos de policiais militares, sendo sete deles enquanto estavam em serviço.
As estatísticas alarmantes sobre a violência contra policiais refletem um problema mais amplo de segurança pública no Rio de Janeiro. Em comparação com anos anteriores, as mortes de agentes de segurança têm aumentado, com 47 casos em 2022, 58 em 2023 e 54 em 2024. A situação exige uma resposta urgente das autoridades para garantir a proteção dos profissionais que atuam na linha de frente da segurança pública.