Na sexta-feira, 12 de setembro de 2025, Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, expressou sua crítica à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, considerando-a um ‘acontecimento sombrio’. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs uma pena de 27 anos e 3 meses a Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, foi vista por Beattie como parte de um padrão de censura e perseguição liderado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Beattie, que ocupa um cargo importante no Departamento de Estado dos EUA, destacou que a condenação é um novo marco fatídico na relação entre o governo americano e o Brasil. O secretário de Estado Marco Rubio também havia defendido Bolsonaro, chamando a pena de ‘injusta’ e insinuando que os Estados Unidos responderiam adequadamente a essa situação. O governo Trump já havia aplicado sanções contra Moraes, o que pode indicar um endurecimento das relações bilaterais.
As declarações dos representantes americanos sugerem um possível agravamento nas tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Com as sanções já em vigor e as tarifas comerciais adicionais impostas ao Brasil, a condenação de Bolsonaro pode ter repercussões significativas nas relações econômicas e políticas entre os dois países, especialmente em um momento em que o Brasil enfrenta desafios internos e externos.