Adriana Villela, acusada de ser a mandante do assassinato de seus pais, teve sua condenação anulada pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O crime, que ocorreu em 28 de agosto de 2009 na 113 Sul, em Brasília, chocou a sociedade e permanece cercado de dúvidas. O Ministério Público do Distrito Federal anunciou que irá recorrer da decisão, o que pode levar o caso de volta ao tribunal e reabrir feridas familiares ainda não cicatrizadas.
Adriana, hoje com 61 anos, não reside mais em Brasília e se dedica a projetos sociais no interior da Bahia. O crime, que resultou na morte de José Guilherme e Maria Carvalho Mendes Villela, ambos advogados respeitados, levantou questões sobre desavenças financeiras e o relacionamento conturbado entre Adriana e seus pais. A história ganhou notoriedade com uma série documental no Globoplay, que explora os detalhes do caso e as complexidades da vida da acusada.
Com a anulação da pena, o futuro de Adriana Villela se torna incerto, e o Ministério Público busca reverter essa decisão. O caso continua a atrair a atenção da mídia e do público, refletindo não apenas sobre a tragédia familiar, mas também sobre as falhas no sistema judicial. As implicações desse desdobramento podem impactar a percepção pública sobre a justiça no Brasil e a forma como casos de crimes familiares são tratados.