A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reiniciou o julgamento que pode resultar na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados por tentativas de reverter o resultado das eleições de 2022. O próximo voto será da ministra Cármen Lúcia, cuja posição pode ser decisiva; se ela votar pela condenação, o colegiado formará uma maioria de 3 a 1, declarando os réus culpados por crimes graves, como organização criminosa armada e golpe de Estado.
Nas sessões anteriores, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já se manifestaram a favor da condenação, enquanto Luiz Fux divergiu ao absolver Bolsonaro e outros cinco réus. No entanto, Fux votou pela condenação de Mauro Cid e do general Braga Netto, já formando uma maioria para esses casos. O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, será o último a votar antes que a Corte entre na fase de dosimetria das penas.
As consequências desse julgamento são profundas, podendo afetar não apenas a vida política dos réus, mas também a confiança nas instituições democráticas do Brasil. A decisão do STF poderá influenciar o cenário político nacional e a percepção pública sobre a integridade do processo eleitoral e a segurança do Estado Democrático de Direito.


