O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta terça-feira, 2, o julgamento da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado, que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus ex-auxiliares. A sessão começou às 14h16 e é marcada pelas sustentações orais das defesas, com o advogado Cezar Bittencourt abrindo os trabalhos ao representar o tenente-coronel Mauro Cid, que é delator no caso. Cada defesa terá uma hora para apresentar seus argumentos, enquanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) destaca a importância de Cid na organização criminosa que visava a abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A PGR acusa o grupo de liderar uma articulação golpista entre 2021 e 2023, e neste momento, a Primeira Turma do STF analisa apenas o primeiro núcleo da trama. Os réus enfrentam diversas acusações, incluindo participação em organização criminosa armada e dano qualificado. As penas somadas podem chegar a 43 anos, refletindo a gravidade das ações atribuídas ao ex-presidente e seus aliados.
O desdobramento deste julgamento é crucial para a estabilidade política do Brasil e pode ter implicações significativas para o futuro da democracia no país. A atenção nacional se volta para o STF, que desempenha um papel fundamental na manutenção do Estado de Direito e na responsabilização de figuras públicas por suas ações. O resultado deste processo poderá influenciar não apenas a vida dos réus, mas também a confiança da população nas instituições democráticas.