A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (11) o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. A ministra Cármen Lúcia, ao iniciar seu voto por volta das 14h30, manifestou-se a favor da condenação de Bolsonaro, consolidando a maioria no tribunal. O próximo a votar será Cristiano Zanin, enquanto o relator Alexandre de Moraes já havia pedido a condenação de todos os acusados.
O julgamento, que começou na terça-feira (9), já apresenta um placar de 2 a 1 pela condenação de Bolsonaro, após o voto do ministro Luiz Fux, que absolveu o ex-presidente de todos os crimes, mas reconheceu a responsabilidade de outros réus. O clima entre os ministros é de descontração, com trocas de ironias e comentários bem-humorados, contrastando com a sessão anterior, onde apenas Fux se manifestou.
As implicações deste julgamento são profundas, podendo afetar não apenas o futuro político de Bolsonaro, mas também a percepção pública sobre a atuação do STF. A ministra Cármen Lúcia criticou as alegações de que o processo estaria sendo conduzido com agilidade excessiva, um ponto levantado pelo próprio ex-presidente. O desfecho deste caso poderá influenciar a dinâmica política no Brasil nos próximos anos.