O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta terça-feira, 2 de setembro, ao julgamento da chamada “trama golpista”, que tem como principal réu o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao lado dele, outros sete aliados também respondem por crimes ligados à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A sessão está prevista para começar às 9h com a abertura do presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, seguida pela leitura do relatório do caso feita pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.
O processo envolve acusações graves, incluindo organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O cronograma do julgamento prevê várias sessões ao longo do mês, com audiências marcadas para os dias 3, 9, 10 e 12 de setembro, sempre em turnos da manhã e da tarde. O esquema de segurança em Brasília foi reforçado desde a noite anterior, com grades e barreiras ao redor do STF, além da presença ostensiva de policiais na área.
A defesa de Bolsonaro orientou o ex-presidente a não comparecer presencialmente às sessões, embora a decisão final ainda não tenha sido confirmada por ele. As implicações desse julgamento são significativas para o cenário político brasileiro, uma vez que pode afetar a imagem e o futuro político do ex-presidente e seus aliados, além de impactar a confiança nas instituições democráticas do país.