Em 11 de setembro de 2025, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 4 votos a 1, condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal relacionada à trama golpista. O relator, ministro Alexandre de Moraes, argumentou que os réus integraram uma organização criminosa armada com a intenção de abalar o Estado Democrático de Direito, cometendo crimes como golpe de Estado e dano qualificado.
Durante a votação, além de Moraes, os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação. O único voto divergente foi do ministro Luiz Fux, que absolveu Bolsonaro e outros cinco réus, mas condenou Mauro Cid e Braga Netto apenas pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito. A decisão marca um momento significativo na política brasileira, refletindo tensões persistentes em torno da governança e da democracia.
Com a conclusão da votação, a Turma agora se prepara para a dosimetria das penas, onde cada ministro anunciará o tempo de pena para os condenados. Importante ressaltar que a prisão não será imediata; ela ocorrerá somente após a análise dos recursos interpostos contra a condenação. O desdobramento deste caso pode ter implicações profundas na política nacional e na percepção pública sobre a justiça no Brasil.


