O escritor norte-americano Stephen King pediu desculpas nesta sexta-feira, 12, após ter acusado o ativista conservador Charlie Kirk de homofobia em uma publicação no X (ex-Twitter). Kirk, apoiador do ex-presidente Donald Trump, foi assassinado dois dias antes, durante um discurso na Universidade Utah Valley, em Utah. King afirmou que o ativista defendia o apedrejamento de gays, mas recuou após a repercussão negativa e admitiu seu erro: “Peço desculpas. Charlie Kirk nunca defendeu apedrejamento de gays até a morte. Eu estava errado e apaguei a postagem.”
As reações à retratação de King foram polarizadas, com alguns elogiando sua sinceridade e outros criticando suas declarações iniciais. O assassinato de Charlie Kirk ocorreu na quarta-feira, 10 de setembro, quando ele falava em um evento universitário e foi atingido por disparos vindos de um prédio próximo. O suspeito foi preso, mas as motivações do crime ainda não foram esclarecidas. O governador de Utah, Spencer Cox, anunciou que o Estado pedirá pena de morte para o autor do assassinato.
Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA (TPUSA), deixa a esposa e dois filhos. Seu corpo foi transportado para Phoenix, no Arizona, com a participação do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance. O funeral está sendo organizado e o ex-presidente Donald Trump já manifestou a intenção de comparecer à cerimônia. A situação levanta questões sobre a segurança de figuras públicas e a polarização política nos Estados Unidos.