Em Porto Alegre, Yhonny Garcia Calles, coordenador do Movimento de Amizade Solidariedade Venezuela/Cuba, afirmou que “a Venezuela não é uma ameaça, a Venezuela é uma esperança”. Sua declaração ocorreu durante uma intensa agenda na cidade, onde discutiu os impactos das recentes ações dos Estados Unidos contra a Venezuela. Juntamente com Ricardo Haesbaert, presidente da Associação Jose Marti, eles abordaram os ataques militares estadunidenses que resultaram na morte de pelo menos 17 pessoas no Caribe.
Nos últimos dias, os Estados Unidos enviaram oito navios e um submarino para a região, justificando a movimentação como parte de uma operação contra o tráfico de drogas. No entanto, os ataques a lanchas sem provas concretas levantam sérias preocupações sobre a legitimidade dessas ações. O governo Trump alega a existência de um grupo criminoso denominado Cartel dos Sóis, supostamente liderado pelo presidente Nicolás Maduro, mas não apresentou evidências que sustentem essa afirmação.
A escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela não apenas afeta a segurança regional, mas também mobiliza a solidariedade internacional em defesa do povo venezuelano. A situação exige atenção global e um debate mais amplo sobre as implicações das intervenções militares e as políticas externas dos EUA na América Latina.