Durante sua apresentação no Festival Vibrar, em Brasília, no último domingo, 7 de setembro, o cantor Silva não hesitou em criticar influenciadores e colegas da música. O artista se dirigiu à influenciadora Virgínia Fonseca, chamando-a de “garota escrota” e questionando sua promoção de jogos de azar online, que, segundo ele, prejudica os pobres. Em seguida, Silva também atacou a cantora Luísa Sonza, afirmando que não se beneficia do dinheiro do agronegócio, uma referência ao financiamento que muitos artistas recebem desse setor.
Além das críticas a Virgínia e Luísa, Silva expressou seu descontentamento com a situação da música no Brasil, afirmando que “música virou publicidade” e clamando por uma arte mais séria. Ele ainda se manifestou contra a frase “favela venceu”, comum entre artistas do rap e funk, e criticou o apresentador Serginho Groisman por não dar espaço para suas próprias canções em seu programa. Essas declarações refletem um descontentamento crescente entre músicos independentes sobre a influência do dinheiro na indústria musical.
As falas de Silva podem ter implicações significativas para o cenário musical brasileiro, levantando um debate sobre a autenticidade e a dependência financeira dos artistas. Ao criticar abertamente colegas e práticas comuns na indústria, ele se posiciona como uma voz dissidente em um ambiente onde muitos se sentem pressionados a se conformar. A repercussão dessas declarações pode impactar tanto sua carreira quanto a percepção pública sobre as dinâmicas do mercado musical no Brasil.