O setor de serviços no Brasil apresentou um crescimento de 0,3% na passagem de junho para julho de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este resultado representa a sexta alta consecutiva e estabelece um novo recorde, com um aumento acumulado de 2,4% nos últimos seis meses. O crescimento foi impulsionado principalmente pelas atividades de informação e comunicação, que avançaram 1%, e serviços prestados às famílias, que subiram 0,3%.
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destacou que a digitalização da economia, acelerada pela pandemia de covid-19, tem sido um fator crucial para o desempenho positivo do setor. Com empresas migrando para plataformas online, a demanda por serviços digitais aumentou significativamente. Além disso, o levantamento revelou que 12 das 27 unidades da federação apresentaram crescimento, com destaque para São Paulo e Paraná, ambos com alta de 1,7%.
As implicações desse crescimento são relevantes para a economia brasileira, especialmente considerando que o setor de serviços é o maior empregador do país. Enquanto isso, a indústria e o comércio enfrentam desafios, com quedas de 0,2% e 0,3%, respectivamente. A tendência de alta no setor de serviços sugere uma resiliência frente a fatores macroeconômicos adversos, como o aumento da taxa de juros para conter a inflação.