Maria Shirlei Piontkievicz, servidora pública de 57 anos do Paraná, foi indiciada pela Polícia Federal por injúria qualificada e incitação ao crime após hostilizar verbalmente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, durante um voo entre São Luís e Brasília. De acordo com informações do jornal O Globo e do portal Metrópoles, a servidora, que ocupa o cargo de promotora de saúde na Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, ofendeu o ministro ao gritar que não respeitava ‘essa espécie de gente’ e que o ‘avião estava contaminado’. A situação foi controlada após a intervenção da chefe de cabine e a presença de um agente da Polícia Federal, que comunicou o caso à superintendência em Brasília.
Maria Shirlei, que recebe um salário mensal de R$ 14,8 mil e está em atividade desde 2008, participava de uma excursão turística ao Maranhão quando embarcou no mesmo voo que o ministro. Além do indiciamento, a servidora é conhecida por suas publicações nas redes sociais, onde manifesta apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, críticas ao presidente Lula e ataques ao STF. O incidente levanta questões sobre a conduta de servidores públicos e a liberdade de expressão em contextos públicos, especialmente em relação a figuras políticas.
As implicações desse caso podem ser significativas, refletindo tensões políticas atuais e o papel das redes sociais na amplificação de discursos hostis. O indiciamento de Maria Shirlei pode abrir precedentes para futuras ações legais contra comportamentos semelhantes em ambientes públicos. A situação também destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre respeito e civilidade nas interações entre cidadãos e representantes do governo.