O Serviço Prisional da Escócia reconheceu que violou a lei de direitos humanos ao causar a morte de Allan Marshall, um homem que foi contido por 17 oficiais em 2015. Em um tribunal, a Polícia Escocesa e o Escritório da Coroa também se desculparam à família de Marshall, admitindo que não realizaram uma investigação adequada sobre sua morte sob custódia, infringindo assim seu direito à vida conforme o artigo 2 da Convenção Europeia de Direitos Humanos.
Essas admissões sem precedentes por parte das autoridades levantam sérias preocupações sobre a responsabilidade e a transparência nas investigações de mortes sob custódia. A falha em garantir uma investigação adequada não apenas afeta a família de Marshall, mas também pode ter implicações mais amplas para a confiança pública nas instituições responsáveis pela segurança e justiça. O caso destaca a necessidade urgente de reformas nas práticas policiais e prisionais para proteger os direitos humanos.
As consequências dessas admissões podem influenciar futuras investigações e processos judiciais relacionados a mortes sob custódia na Escócia e além. A pressão por mudanças nas políticas e práticas das forças de segurança pode aumentar, à medida que a sociedade exige maior responsabilidade e respeito aos direitos humanos por parte das autoridades.