Senadores dos Estados Unidos, Elizabeth Warren e Josh Hawley, voltaram a criticar a Amazon, a segunda maior empregadora privada do país, em uma carta enviada ao fundador Jeff Bezos. Os parlamentares expressaram preocupação com a organização dos turnos de trabalho, revelando que uma pesquisa da Harvard Kennedy School indicou que 41% dos funcionários recebem seus horários com menos de duas semanas de antecedência, sugerindo um sistema automatizado de escalas ‘just-in-time’.
Os senadores argumentam que esse modelo resulta em ‘horários voláteis e salários incertos’, dificultando o planejamento pessoal dos trabalhadores, como creches e estudos. Em resposta, a Amazon negou as acusações, afirmando que a maioria dos cargos oferece horários consistentes e que os funcionários podem escolher entre agendas fixas ou variáveis.
Apesar da defesa da empresa, Warren e Hawley estabeleceram um prazo até 23 de setembro para que Bezos forneça esclarecimentos sobre o uso de algoritmos nas escalas, a frequência de cancelamentos de turnos e garantias de carga horária. A situação destaca a crescente pressão sobre a Amazon para melhorar as condições de trabalho e assegurar um tratamento justo aos seus funcionários.