O senador Josh Hawley, do Missouri, está pressionando por ações legais contra a Meta, após ex-pesquisadores da empresa revelarem falhas graves na segurança infantil em suas plataformas de realidade virtual. Durante uma audiência no Senado, dois ex-pesquisadores testemunharam que a Meta não apenas ignorou evidências de danos a crianças, mas também permitiu que conteúdo inadequado fosse direcionado a usuários menores de idade. A situação gerou um clamor bipartidário por medidas que protejam os menores online, destacando a necessidade urgente de responsabilizar as empresas de tecnologia por suas práticas.
Os ex-pesquisadores, Cayce Savage e Dr. Jason Sattizahn, relataram que a Meta priorizou o engajamento e o lucro em detrimento da segurança das crianças, manipulando ou apagando pesquisas que mostravam os riscos associados ao uso de suas tecnologias. Savage afirmou que as crianças são essenciais para a adoção de dispositivos de jogos em casa, o que gera mais receita para a Meta. As alegações levantam questões sobre a ética da empresa e sua responsabilidade em proteger os usuários mais vulneráveis.
As implicações dessas revelações são profundas, pois Hawley pediu que as portas do tribunal sejam abertas para que vítimas e suas famílias possam processar a Meta por sua suposta negligência. Com o aumento das preocupações sobre segurança online, especialmente para crianças, o caso pode desencadear uma revisão mais ampla das políticas de proteção infantil nas plataformas digitais. A pressão sobre Mark Zuckerberg e sua equipe aumenta à medida que mais evidências surgem sobre as práticas da empresa e sua transparência com o público e o governo.