O Senado dos Estados Unidos propôs aumentar a recompensa pela captura de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, para US$ 100 milhões. A medida ocorre em um contexto de crescente tensão na região, com uma força-tarefa americana mobilizada no Caribe para combater o narcotráfico e cercar o país sul-americano. Essa operação, que envolve milhares de soldados e equipamentos militares, levanta questões sobre as intenções reais do governo Trump em relação à Venezuela.
A força-tarefa americana, que utiliza Porto Rico como base, é considerada grande demais para operações convencionais e pequena para uma invasão. Seu foco parece ser a execução de operações especiais, incluindo a captura ou eliminação de alvos considerados criminosos. Maduro, que já tinha uma recompensa de US$ 50 milhões, agora se torna um alvo ainda mais valioso, refletindo a pressão crescente sobre seu governo.
As ações dos EUA podem ter implicações significativas para a estabilidade da América Latina, especialmente para países vizinhos como o Brasil. Enquanto Washington mantém negociações com o governo venezuelano sobre questões como migração e comércio de petróleo, a escalada militar pode transformar a região em um novo foco de conflito, com consequências imprevisíveis para a segurança regional.