O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta segunda-feira (15), a indicação de Stephen Miran ao Conselho de Governadores do Federal Reserve, com um placar apertado de 48 votos a favor e 47 contra. A nomeação, que já havia sido aprovada pelo Comitê Bancário do Senado em 10 de setembro, permite que Miran participe das reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), onde será discutido o futuro da taxa de juros até 29 de outubro. A decisão do Banco Central norte-americano será divulgada na quarta-feira (17).
A expectativa é que o Fed considere um corte na taxa básica de juros, uma mudança significativa após seis decisões consecutivas de aumento ou manutenção. O presidente do Fed, Jerome Powell, já sinalizou essa possibilidade durante o simpósio de Jackson Hole em agosto. Essa redução, se confirmada, seria a primeira em 2025 e reflete as tensões entre Trump e Powell, com o ex-presidente criticando a atual taxa de juros por não favorecer a economia.
Trump argumenta que juros mais baixos impulsionariam investimentos e ajudariam a economia a crescer. Em meio a essa disputa, ele também tenta influenciar a permanência da diretora Lisa Cook no Fed, buscando ampliar seu poder sobre a política monetária. A batalha judicial entre Trump e Cook destaca as complexidades da governança do Federal Reserve e suas implicações para a economia americana.