O Senado dos Estados Unidos aprovou, em 15 de setembro de 2025, o nome de Stephen Miran, um aliado próximo de Donald Trump, para integrar a diretoria do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. A votação foi apertada, com 48 votos a favor e 47 contra, e representa um fortalecimento da influência de Trump sobre a política monetária do país, especialmente após a renúncia inesperada de Adriana Kugler ao cargo.
O processo de confirmação de Miran foi notavelmente rápido, durando menos de seis semanas, em contraste com o que normalmente leva meses. A senadora republicana Lisa Murkowski, do Alasca, foi a única entre os membros de seu partido a votar contra sua nomeação. Miran participará da reunião de política monetária do Fed que se inicia na terça-feira e poderá defender cortes de juros mais agressivos do que os esperados pelos analistas.
A nomeação de Miran gera preocupações sobre a independência do Fed, com críticos acusando-o de ser um “fantoche” de Trump. A possibilidade de discordâncias nas decisões monetárias é alta, especialmente em um contexto onde dados do mercado de trabalho têm mostrado fraquezas. A situação levanta questões sobre o futuro da política econômica americana e a autonomia da instituição financeira mais importante do país.