O secretário de Saúde do Reino Unido, Wes Streeting, expressou sua indignação após o presidente dos EUA, Donald Trump, fazer uma afirmação sem comprovação científica de que o paracetamol, conhecido como Tylenol nos Estados Unidos, poderia causar autismo em crianças. A declaração foi feita enquanto Streeting retornava a Londres após um evento que celebrava o reconhecimento da Palestina pelo Reino Unido. A reação rápida de ministros e grupos médicos britânicos visa limitar as repercussões dessa alegação infundada sobre a saúde das mulheres grávidas e seus filhos.
Streeting, que estava em um carro oficial, ficou chocado ao ler a declaração de Trump, que aconselhou mulheres a não tomarem Tylenol durante a gravidez. Essa afirmação gerou preocupação entre especialistas em saúde no Reino Unido, que enfatizam a importância do paracetamol como um analgésico seguro quando usado corretamente. As autoridades britânicas estão agora se mobilizando para esclarecer os riscos reais e desmistificar as alegações feitas pelo presidente americano.
As implicações dessa controvérsia são significativas, pois podem afetar a confiança pública em medicamentos comuns e impactar a saúde das gestantes. Com a crescente disseminação de informações errôneas sobre saúde, os especialistas alertam que é crucial que as pessoas busquem informações baseadas em evidências e consultem profissionais de saúde antes de tomar decisões sobre medicamentos. A resposta rápida do governo britânico reflete a necessidade de proteger a saúde pública diante de declarações potencialmente prejudiciais.