A saúde mental emergiu como uma questão crucial para pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil, especialmente após a pandemia. Dados do Ministério da Previdência Social indicam que o país registrou mais de 470 mil pedidos de afastamento por transtornos mentais em 2024, refletindo a necessidade urgente de ações que promovam o equilíbrio emocional e a qualidade de vida dos colaboradores. A pesquisa da Endeavor revela que 94% dos empreendedores brasileiros já enfrentaram problemas de saúde mental, como ansiedade e burnout, devido à pressão da gestão empresarial.
Com as atualizações da NR-1, que entrou em vigor em maio de 2025, as empresas são agora obrigadas a adotar uma abordagem institucionalizada em relação à saúde mental. Ignorar essa questão pode resultar em consequências negativas, como aumento do absenteísmo e alta rotatividade de funcionários, especialmente em PMEs que operam com recursos limitados. Especialistas recomendam que os empreendedores priorizem ações práticas e efetivas, evitando soluções superficiais que não gerem impacto real.
Para iniciar o apoio à saúde mental, é fundamental realizar uma avaliação das prioridades e da percepção da equipe sobre o tema. A escuta ativa e a criação de um ambiente seguro são essenciais para promover o bem-estar. Pequenas ações, como rodas de conversa mensais e parcerias com terapeutas locais, podem fazer uma diferença significativa na cultura organizacional e na saúde emocional dos colaboradores.