O São Paulo confirmou a venda do atacante Henrique Carmo para o CSKA, da Rússia, por 6 milhões de euros, além de um possível adicional de 1 milhão de euros atrelado ao cumprimento de metas. A negociação, considerada insatisfatória pela torcida, ocorre em um contexto de crise financeira no clube, que ainda enfrenta uma dívida próxima de R$ 1 bilhão. O presidente Julio Casares defendeu a transação, destacando um superávit de R$ 4,2 milhões até agosto de 2025.
Carmo é a quarta joia da base do São Paulo negociada neste ano, seguindo Lucas Ferreira, Matheus Alves e Willian Gomes. Apesar das vendas, a insatisfação dos torcedores aumenta ao comparar os valores recebidos pelo Tricolor com os altos lucros do rival Palmeiras, que arrecadou R$ 599 milhões com vendas de jogadores da base em 2025. A diferença acentua a pressão sobre a diretoria são-paulina para melhorar sua gestão financeira e esportiva.
Para lidar com a situação, o São Paulo criou um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) com o objetivo de captar R$ 240 milhões e reestruturar sua dívida. A medida visa concentrar os débitos em um único credor e reduzir juros bancários, permitindo ao clube ganhar tempo para equilibrar suas finanças. A pressão por resultados positivos se intensifica à medida que o Palmeiras continua a prosperar no mercado de transferências.