O estado de São Paulo confirmou a terceira morte por intoxicação causada por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, segundo informações divulgadas até 29 de setembro. Seis casos foram confirmados e outros dez estão sob investigação, envolvendo principalmente jovens que consumiram gin e vodca contaminados adquiridos em estabelecimentos da capital paulista. A polícia investiga uma adega na Zona Sul e três bares localizados nos bairros dos Jardins, Mooca e Zona Oeste.
O metanol é uma substância altamente tóxica e inflamável, não destinada ao consumo humano, capaz de causar sintomas graves como náuseas, convulsões, cegueira e até a morte. As autoridades de saúde alertam para a necessidade de atendimento médico imediato em casos suspeitos e reforçam a fiscalização dos estabelecimentos comerciais para coibir a venda de bebidas adulteradas. Uma força-tarefa apreendeu 117 garrafas sem rótulo durante ações em bares da capital.
A origem do metanol utilizado nas adulterações está sendo investigada, com suspeitas de ligação com importações ilegais da substância para adulterar combustíveis, conforme apontado pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). O caso evidencia riscos à saúde pública e mobiliza órgãos estaduais para intensificar o controle e prevenir novos episódios de intoxicação.