O governo do estado de São Paulo confirmou a terceira morte por intoxicação causada por metanol na Grande São Paulo. A vítima, um advogado de 45 anos, faleceu no sábado (27) após consumir uísque em uma festa na cidade de São Bernardo do Campo. Ao todo, pelo menos 16 casos estão sendo investigados pela Secretaria de Saúde do estado, incluindo uma possível quarta morte sob apuração pelo Centro de Investigação Toxicológica da Unicamp.
O metanol é uma substância altamente tóxica usada na indústria que pode causar danos severos ao fígado, cérebro e rins, além de provocar cegueira irreversível. Entre os pacientes internados estão jovens que consumiram bebidas adulteradas, como gin e caipirinhas de vodca, adquiridas em estabelecimentos da Zona Sul e Zona Leste da capital paulista. Alguns apresentam sintomas graves como coma, AVC e perda total da visão.
As autoridades sanitárias e policiais recolheram amostras das bebidas em bares suspeitos para rastrear a origem da contaminação. Uma força-tarefa formada pelos governos federal e estadual acompanha o caso de perto, enquanto o Ministério da Justiça emitiu alertas para a população. O atendimento médico rápido com antídotos é essencial para minimizar os efeitos da intoxicação e evitar novas mortes.