O governo do estado de São Paulo confirmou nesta terça-feira (30) cinco mortes relacionadas a casos de intoxicação por metanol, entre sete ocorrências registradas no estado. Uma das fatalidades foi comprovadamente causada pelo consumo de bebida alcoólica adulterada, enquanto as outras quatro permanecem em investigação para determinar a origem da intoxicação.
As autoridades estaduais informaram que as investigações buscam esclarecer se os casos estão vinculados ao consumo social de bebidas alcoólicas ou à ingestão de álcool em postos de combustíveis por pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. Na capital paulista, foram apreendidas 112 garrafas de vodca suspeitas, sendo 17 delas no bairro da Mooca. O governo destacou que os esforços estão concentrados em rastrear a origem das distribuidoras e os fluxos financeiros envolvidos, com donos de estabelecimentos já prestando esclarecimentos.
A intoxicação por metanol é considerada uma emergência médica grave, pois a substância é metabolizada em compostos tóxicos que podem causar cegueira irreversível, insuficiência renal e até a morte. O governo alerta para a necessidade de atendimento médico imediato diante dos sintomas, que incluem dores abdominais intensas, tontura e confusão mental. O socorro rápido, preferencialmente nas primeiras seis horas após a ingestão, é essencial para evitar agravamentos e desfechos fatais.