O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, intensificou as críticas ao governo de Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira, 8, ao acusá-lo de ‘exterminar um povo indefeso’ em Gaza. Em um discurso contundente, ele denunciou a morte de crianças e a situação humanitária crítica, afirmando que as ações israelenses vão além da autodefesa e configuram um massacre. Ao anunciar um conjunto de medidas para pressionar Tel Aviv, incluindo a proibição de venda de armas e restrições de entrada para autoridades israelenses, Sánchez destacou a urgência de agir diante da escalada de violência. Ele reconheceu que suas ações podem não ser suficientes para deter os crimes de guerra, mas espera que sirvam para aliviar o sofrimento da população palestina e demonstrar que a Espanha está do lado certo da história. As sanções anunciadas incluem a proibição do uso de portos e espaço aéreo espanhol para transporte militar a Israel e um aumento na ajuda humanitária a Gaza.