O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, fez duras críticas ao ambiente hostil enfrentado pela seleção brasileira durante a partida contra a Bolívia, que resultou em uma derrota por 1 a 0. Em declarações ao site de esportes ge, Xaud descreveu a situação como uma verdadeira ‘várzea’, apontando problemas com a arbitragem, a polícia e até mesmo os gandulas presentes no jogo. Segundo o dirigente, a equipe brasileira enfrentou dificuldades desde a sua chegada a El Alto, lidando com um clima hostil e atitudes antiéticas por parte dos responsáveis pela condução da partida. O comportamento dos gandulas, que atiraram bolas no campo para atrapalhar as jogadas da Seleção, e a postura agressiva da polícia boliviana foram destacados por Xaud. Ao falar sobre a experiência vivenciada no confronto, ele ressaltou a importância de manter a integridade e o profissionalismo no futebol sul-americano, enfatizando a necessidade de ações por parte da Conmebol para coibir esse tipo de comportamento, especialmente em jogos disputados em locais com altas altitudes. Apesar do revés diante da Bolívia, a seleção brasileira garantiu a classificação para a Copa do Mundo de 2026, embora a campanha nas Eliminatórias tenha sido marcada como a pior da história do Brasil, terminando na quinta posição com 28 pontos. Mesmo com a vaga assegurada, Xaud expressou indignação com o tratamento recebido pela equipe durante sua passagem pelo país vizinho. Ele lamentou a postura hostil e desrespeitosa enfrentada pela delegação brasileira, destacando a diferença em relação às boas-vindas oferecidas pela CBF a outras seleções. A busca por um ambiente mais justo e profissional no futebol sul-americano foi enfatizada por Samir Xaud.

