A Rússia concordou em ajudar a China a equipar e treinar um batalhão aerotransportado, conforme revelam documentos vazados analisados por um instituto de pesquisa britânico. O acordo, que inclui a venda de veículos de assalto e canhões antitanque, exemplifica a crescente parceria militar entre Moscou e Pequim. Em 2023, a Rússia também se comprometeu a transferir tecnologias que permitirão à China fabricar armamentos semelhantes.
Os documentos indicam que a Rússia treinará paraquedistas chineses para operar os novos equipamentos, fortalecendo as capacidades de manobra aérea da China. Essa melhoria pode ser crucial para os planos da China em relação a Taiwan, uma ilha autônoma que Pequim reivindica como parte de seu território. Especialistas apontam que o treinamento russo pode oferecer à China opções ofensivas contra Taiwan e outros estados insulares da região.
A colaboração militar entre Rússia e China tem se intensificado nos últimos anos, com exercícios conjuntos frequentes e uma relação cada vez mais próxima entre os líderes dos dois países. O fortalecimento dessa aliança pode ter implicações significativas para a segurança regional, especialmente em um contexto de tensões com os Estados Unidos e seus aliados. A CNN não confirmou de forma independente os detalhes do acordo, que ainda pode não ter sido totalmente implementado.