Neste domingo, 28 de setembro, a Rússia lançou sua maior ofensiva contra a Ucrânia desde o início do conflito, resultando na morte de pelo menos quatro pessoas, incluindo uma menina de 12 anos. O ataque, que ocorreu durante a noite, envolveu o disparo de 595 drones e 48 mísseis, com as defesas aéreas ucranianas conseguindo interceptar a maioria deles. O principal alvo da ofensiva foi a capital, Kiev, onde prédios residenciais e uma escola de educação infantil foram atingidos, levando as autoridades a recomendar que os moradores buscassem abrigo.
O bombardeio começou na noite de sábado e se estendeu até o amanhecer do domingo. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o ataque foi descrito como “massivo”, utilizando armas aéreas e marítimas de longo alcance para atingir infraestrutura militar. Apesar das alegações russas de que não atacam civis, os danos em áreas residenciais têm sido significativos, com milhares de mortes registradas desde o início da guerra.
Antes dos ataques recentes, o presidente ucraniano anunciou a chegada de mísseis de defesa aérea Patriot, fabricados nos Estados Unidos e enviados por Israel, para fortalecer a proteção contra as incursões russas. Moradores de Kiev relataram ter visto um desses mísseis nas ruas da cidade, evidenciando a intensificação do conflito e a necessidade urgente de medidas defensivas.