O senador americano Marco Rubio iniciou sua visita a Israel no domingo (14), orando no Muro das Lamentações em Jerusalém. A viagem ocorre em um contexto de crescente tensão, após o presidente Donald Trump criticar um ataque israelense sem precedentes contra líderes do Hamas em Doha, que complicou as negociações de um cessar-fogo em Gaza. Apesar das críticas, Rubio afirmou que o relacionamento entre os EUA e Israel permanece forte, embora reconheça a necessidade de discutir os impactos da ofensiva militar nos esforços diplomáticos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defendeu a operação militar, alegando que a eliminação de altos dirigentes do Hamas é essencial para o fim da guerra. A visita de Rubio coincide com uma reunião de emergência em Doha, onde líderes árabes devem manifestar solidariedade ao Qatar, mediador das negociações de cessar-fogo. Enquanto isso, Israel intensificou os ataques em Gaza, resultando em uma grave crise humanitária, com a ONU alertando sobre a fome na região e milhares de deslocados buscando abrigo.
A pressão internacional sobre Israel aumenta, com a Assembleia Geral da ONU votando a favor da solução de dois Estados e países como Reino Unido e França se preparando para reconhecer oficialmente um Estado palestino. Apesar disso, Israel continua a contar com o apoio dos EUA, seu aliado mais próximo. O porta-voz do Departamento de Estado destacou que Rubio demonstrará o compromisso dos EUA em combater ações anti-Israel, enquanto opositores internos pedem o fim da guerra em troca da libertação de reféns ainda mantidos pelo Hamas.