Romarinho, filho do ex-jogador Romário, está na Ucrânia há seis meses jogando pelo UCSA, time da segunda divisão. Em entrevista ao programa Futebol na Guerra, ele revelou que já se acostumou com os barulhos de explosões e tiros que ocorrem perto de sua casa, ressaltando o apoio do pai para aceitar a oportunidade de jogar no país em meio ao conflito. “Quando voltei de férias, minha família pediu para que eu não voltasse mais”, disse ele, refletindo sobre a realidade da guerra.
O jogador de 31 anos compartilhou um episódio em que ouviu explosões e avistou um drone próximo à sua janela, o que o levou a se afastar rapidamente. Ele mencionou que os alarmes de ataque soam diariamente, mas afirmou que, apesar dos desafios, consegue viver bem e economizar dinheiro antes de retornar ao Brasil. O apresentador Cartolouco também comentou sobre a experiência de cobrir a guerra e os efeitos dela no futebol, destacando a imprevisibilidade da situação.
A experiência de Romarinho na Ucrânia ilustra os desafios enfrentados por atletas em zonas de conflito e levanta questões sobre segurança e bem-estar. Sua história não apenas destaca a resiliência dos jogadores, mas também serve como um lembrete dos impactos da guerra na vida cotidiana e no esporte. A cobertura jornalística desse tema é crucial para entender as realidades enfrentadas por aqueles que vivem e trabalham em áreas afetadas por conflitos armados.