Ribeirão Preto (SP) enfrenta um aumento alarmante nos casos de coqueluche, com 23 infecções registradas até agosto de 2024, após um período de três anos sem ocorrências. A Secretaria Municipal de Saúde e especialistas atribuem essa situação à queda nas taxas de vacinação, que é crucial para a prevenção da doença, especialmente em bebês com menos de um ano.
A médica pediatra e infectologista Silvia Fonseca destaca que a coqueluche, que havia sido controlada por meio de uma ampla cobertura vacinal, voltou a apresentar números preocupantes. A vacina dTpa, introduzida para gestantes em 2014, é fundamental para transferir anticorpos aos recém-nascidos, mas a taxa de cobertura caiu drasticamente durante a pandemia, contribuindo para o ressurgimento da doença.
As implicações desse aumento são sérias, pois a coqueluche pode levar a complicações graves em bebês e também afetar adultos que podem transmitir a doença sem saber. As autoridades de saúde devem intensificar as campanhas de vacinação e conscientização para evitar surtos futuros e proteger as populações mais vulneráveis.