A relação da Colômbia com os Estados Unidos, tradicionalmente caracterizada por um forte intercâmbio comercial e uma colaboração militar e de segurança, atravessa uma crise profunda. O ponto culminante ocorreu nesta sexta-feira, quando o Departamento de Estado retirou o visto do presidente colombiano, Gustavo Petro. Essa tensão teve início em janeiro, quando Petro decidiu não permitir a entrada de dois aviões com colombianos deportados dos EUA, gerando desencontros que abalaram as relações bilaterais.
A decisão de Petro de barrar os aviões foi vista como um ato provocativo, refletindo um distanciamento nas posturas entre os dois países. Desde então, a relação tem se deteriorado, com o governo dos EUA expressando preocupações sobre a direção política da Colômbia sob a liderança de Petro. A retirada do visto é um sinal claro das fricções que se intensificaram ao longo dos últimos nove meses.
As implicações dessa crise são significativas, pois podem afetar a cooperação militar e comercial que sempre foi um pilar nas relações entre Colômbia e EUA. Com a retirada do visto, o futuro da parceria entre os dois países se torna incerto, levantando questões sobre como isso poderá impactar tanto a política interna colombiana quanto as estratégias de segurança na região.