Um relatório do Institute for Fiscal Studies (IFS) destaca que as reformas nas necessidades especiais para crianças na Inglaterra correm o risco de se tornarem uma nova versão das reformas de bem-estar, a menos que o governo consiga convencer os pais de que as mudanças não visam cortes de custos. As alterações no sistema atual de planos de educação, saúde e cuidados (EHCPs), que garantem suporte personalizado para crianças com necessidades especiais, são consideradas necessárias, especialmente após um aumento de 80% no número de EHCPs emitidos desde 2018.
O IFS enfatiza que, embora as reformas sejam “long overdue” (muito atrasadas), a resistência entre os pais pode ser um desafio significativo. A preocupação é que as mudanças propostas sejam mal interpretadas como uma tentativa de economizar recursos, o que poderia gerar controvérsia e desconfiança. O governo britânico agora enfrenta a tarefa crítica de comunicar claramente os objetivos das reformas e garantir que os interesses das crianças com necessidades especiais sejam priorizados.
As implicações dessas reformas são amplas, pois afetam diretamente a educação e o bem-estar de milhares de crianças na Inglaterra. Se não forem bem recebidas, as reformas podem resultar em um retrocesso nas políticas de inclusão e apoio às crianças com necessidades especiais. Portanto, a forma como o governo aborda essa questão será fundamental para o sucesso ou fracasso das iniciativas propostas.