Em um artigo publicado em 15 de setembro de 2025, a Folha de S.Paulo aborda a crescente tendência de enxergar os alimentos apenas sob a ótica nutricional. O que antes era um prato saboroso, com um suculento filé de carne, arroz e feijão bem temperados, agora é reduzido a uma simples soma de proteínas, carboidratos, fibras e gorduras, desvalorizando o prazer da refeição. Essa mudança de perspectiva não apenas torna a comida menos apetitosa, mas também pode afetar a forma como as pessoas se relacionam com a alimentação.
O texto destaca que essa visão utilitária da comida pode levar à alienação do prazer gastronômico, transformando momentos de refeição em meras obrigações nutricionais. A proposta é que os leitores reflitam sobre como resgatar o prazer ao comer, valorizando não apenas os aspectos nutricionais, mas também a experiência sensorial e emocional que a comida proporciona. Essa discussão é especialmente relevante em um mundo onde o nutricionismo se torna cada vez mais predominante.
As implicações dessa análise são significativas, pois sugerem que uma abordagem mais equilibrada à alimentação pode melhorar a qualidade de vida e a saúde mental. Ao promover uma relação mais saudável com a comida, é possível reverter a tendência de desumanização das refeições e redescobrir o prazer que elas podem oferecer. Assim, o artigo convida os leitores a reconsiderar suas escolhas alimentares e a importância do prazer na alimentação.