As principais redes sociais da China, incluindo WeChat, Douyin, Weibo e RedNote (Xiaohongshu), iniciaram a rotulagem de conteúdos gerados por inteligência artificial em conformidade com uma nova lei que entrou em vigor nesta semana. Os rótulos devem ser aplicados em textos, imagens, áudios e vídeos, além de serem incluídos nos metadados através de marcas d’água. O WeChat informou que os usuários são responsáveis pela aplicação proativa dos rótulos, sendo proibido removê-los ou adulterá-los.
O Douyin incentivou a rotulagem em todas as postagens que contenham material gerado por IA, destacando sua capacidade de identificar a origem do conteúdo pelos metadados. O Weibo também implementou a opção de denunciar publicações que não possuam rótulos adequados. Essa regulamentação foi elaborada por quatro agências governamentais chinesas e tem como objetivo aumentar a transparência e ajudar os usuários a distinguir entre conteúdos autênticos e manipulados.
A nova lei surge em um contexto de crescente preocupação com a desinformação e o uso irresponsável da inteligência artificial. Além disso, iniciativas semelhantes estão sendo observadas no Ocidente, onde empresas de tecnologia começam a implementar identificadores para conteúdos gerados por IA. Essa movimentação evidencia um esforço global para regulamentar o uso de tecnologias emergentes e garantir a autenticidade das informações compartilhadas nas plataformas digitais.