Desde 2023, a Grande São Paulo tem registrado rajadas de vento superiores a 90 km/h, com quatro dos sete episódios mais intensos ocorrendo neste ano. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esses ventos, que podem causar quedas de galhos e danos em estruturas, estão associados a tempestades e frentes frias. Os registros mais altos foram feitos em Barueri e Interlagos, com ventos chegando a quase 100 km/h em algumas ocasiões.
Os dados do Inmet indicam uma mudança de padrão climático na região metropolitana, com rajadas de vento extremas se tornando cada vez mais comuns. Meteorologistas afirmam que o aquecimento global contribui para a intensificação das tempestades, resultando em condições meteorológicas severas. A primeira tempestade da primavera deste ano causou danos significativos, incluindo quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia, afetando milhares de residências.
As implicações dessas mudanças são preocupantes, pois as rajadas de vento intensas podem causar danos à infraestrutura urbana e representar riscos à segurança pública. Especialistas alertam que a frequência desses eventos deve aumentar, exigindo uma maior preparação das autoridades e da população para lidar com as consequências. A situação ressalta a necessidade urgente de políticas eficazes de gestão de desastres e adaptação às mudanças climáticas na região.