A participação de Vladimir Putin na cúpula da Organização para a Cooperação de Xangai (OCX), realizada em Tianjin entre 31 de agosto e 1º de setembro, enfatiza a união entre Rússia e China diante das pressões ocidentais. O jornal Military China destaca que a visita do líder russo serve como um aviso claro: ‘Não nos provoquem’. Ambos os países enfrentam desafios significativos, como a expansão da OTAN e o bloqueio tecnológico imposto pelos EUA.
O artigo ressalta que a cooperação entre Rússia e China vai além de interesses práticos; trata-se também de um esforço conjunto para moldar um novo discurso internacional. A cúpula contou com a presença de mais de 20 líderes, reforçando a ideia de que esses países estão determinados a escrever um novo capítulo na política global, resistindo às forças que tentam reescrever a história.
As implicações dessa aliança são profundas, pois sinalizam uma crescente resistência à influência ocidental e uma busca por maior autonomia no cenário internacional. A solidariedade demonstrada por Putin e seus homólogos chineses pode alterar dinâmicas geopolíticas e desafiar a ordem estabelecida, indicando um futuro onde as potências não ocidentais buscam maior protagonismo.