Uma nova proposta dos republicanos nos Estados Unidos pode restringir o acesso ao exame de cidadania para aqueles que não dominam o inglês. O deputado Randy Fine, da Flórida, planeja apresentar um projeto de lei que tornará obrigatório que o teste de cidadania seja realizado inteiramente em inglês. Atualmente, a parte cívica do exame, que envolve perguntas sobre a história e o governo dos EUA, pode ser feita em outros idiomas para residentes permanentes mais velhos, mas essa exceção seria eliminada pela nova proposta.
Fine argumenta que permitir o uso de intérpretes no teste de naturalização compromete a assimilação cultural dos imigrantes. Ele defende que todos os candidatos devem ser capazes de falar inglês, uma vez que desejam viver em um país de língua inglesa. A legislação, se aprovada, poderá enfrentar forte oposição de grupos que defendem os direitos dos imigrantes, especialmente considerando a recente ordem executiva do ex-presidente Donald Trump, que declarou o inglês como a língua oficial dos Estados Unidos.
As implicações dessa proposta são significativas, pois podem afetar milhares de imigrantes que buscam a cidadania americana. A medida pode ser vista como uma tentativa de reforçar a assimilação cultural, mas também levanta preocupações sobre a inclusão e os direitos linguísticos dos residentes permanentes mais velhos. O debate sobre a proposta deve intensificar-se à medida que grupos de defesa se mobilizam contra as mudanças propostas na legislação de imigração.