Diego Saldanha, ativista ambiental do Paraná, desenvolveu há quase uma década uma ecobarreira para conter o lixo no rio Atuba, que passa nos fundos de sua casa em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. A estrutura flutuante impede que resíduos plásticos avancem pelo curso d’água sem afetar a fauna local, contribuindo para a retirada de aproximadamente 30 toneladas de lixo desde sua implantação.
Motivado pela promessa feita aos filhos de preservar o rio onde cresceu, Diego criou uma solução simples e acessível, que ele mesmo mantém nos horários livres. O projeto ganhou força e foi replicado em cidades do Pará, como Benevides e Belém, onde o poder público assumiu a manutenção das ecobarreiras. O serralheiro Marcelo Antonio Quintiliano participou da instalação e aprimoramento das estruturas na região.
Reconhecido na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), realizada no Pará em 2025, o projeto paranaense destaca-se como exemplo de iniciativa comunitária eficaz contra a poluição dos rios. A experiência inspira outras localidades brasileiras a adotarem medidas semelhantes, fortalecendo a preservação ambiental e o manejo sustentável dos recursos hídricos.