A prefeitura do Rio de Janeiro implementou, no início do ano letivo de 2024, a proibição do uso de celulares nas escolas, antecipando uma regra que se tornaria nacional. Estudantes como Priscila Henriques e Sophia Magalhaes relataram que a medida ajudou a reduzir a distração e a melhorar a socialização durante os recreios, além de impactar positivamente o desempenho acadêmico. Dados da Secretaria Municipal de Educação indicam um aumento de 25,7% em matemática e 13,5% em português, evidenciando os benefícios da iniciativa.
A resistência inicial dos alunos foi superada com o apoio das famílias, que se mostraram aliadas na implementação da lei. A diretora Joana Posidônio destacou que a comunicação com os pais foi fundamental para garantir a adesão à proibição. O professor Aluísio Barreto observou que, após algumas semanas, a ‘desintoxicação’ digital trouxe resultados visíveis, com alunos mais engajados nas aulas.
Com a proibição, a dinâmica escolar se transformou, permitindo que os professores recuperassem o controle das salas de aula e promovendo um ambiente mais propício ao aprendizado. A experiência no Ginásio Educacional Olímpico Reverendo Martin Luther King serve como um exemplo do potencial impacto positivo que políticas semelhantes podem ter em outras instituições educacionais.
Proibição de celulares nas escolas do Rio melhora desempenho dos alunos
