A procuradora de Justiça e ativista da causa animal, Christiane Monnerat, lançou seu primeiro livro, ‘Crime e Latido’, que será apresentado nesta segunda-feira, 29, no Rio de Janeiro. A obra é baseada em dezenas de boletins de ocorrência coletados ao longo de sua carreira na 19ª Promotoria de Justiça e é descrita pela autora como um ‘desabafo jurídico’. O livro reúne memórias e relatos tragicômicos que revelam os bastidores do sistema forense carioca, além de abordar os desafios enfrentados na proteção animal.
Christiane Monnerat, que tem 57 anos, utiliza a obra para ressignificar apelidos depreciativos que recebeu ao longo de sua trajetória, como ‘Descabelada dos cavalos de Paquetá’ e ‘Maluca do Au-Au’. Ela se inspirou na literatura russa, especialmente em um trecho de ‘Crime e Castigo’, de Fiódor Dostoiévski, para criar seu livro. A procuradora expressa receio quanto à recepção do conteúdo exposto, mas afirma ter todos os documentos que embasam suas histórias.
O lançamento de ‘Crime e Latido’ representa um marco na carreira de Monnerat e destaca a importância da proteção animal no Brasil. A autora espera que sua obra provoque reflexões sobre os desafios enfrentados por aqueles que atuam nessa área e contribua para uma maior conscientização sobre a causa. Apesar das dificuldades, ela permanece firme em sua missão de defender os direitos dos animais.