O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), anunciou que o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) passará por uma privatização em 2026, com a gestão operacional sendo terceirizada através de uma licitação pública. A mudança foi revelada em entrevista à TV Anhanguera e ocorre em um contexto de reestruturação do instituto, que já começou a implementar alterações, incluindo a exoneração do presidente Paulo Henrique da Farmácia e a nomeação de Gardene Moreira para o cargo.
A prefeitura informou que o objetivo da reestruturação é melhorar a administração e a qualidade do atendimento, seguindo determinações do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O MP-GO se reuniu com Mabel e representantes do Imas para discutir irregularidades e propor soluções, incluindo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reorganizar o instituto. O prazo final para a entrega do Plano de Transformação Estrutural foi estabelecido para 16 de outubro.
Apesar das promessas de melhorias, relatos de usuários como o aposentado Carlos de Lima evidenciam que problemas persistem, afetando diretamente o atendimento aos servidores. A gestão do Imas enfrenta desafios significativos, incluindo uma dívida estimada em mais de R$ 145 milhões e a necessidade urgente de reconstruir a confiança da população na instituição. A privatização pode ser uma tentativa de sanar essas questões, mas sua eficácia dependerá da implementação das mudanças prometidas.